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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Trump tem razão, eis todos os abusos cristianofóbicos

 Mauro Faverzani

 


Uma coisa é certa: a ordem executiva sobre as redes sociais assinada pelo presidente Trump não constitui absolutamente um atentado à liberdade de expressão, por outro lado, é verdade o contrário, constitui uma tutela desta. Era necessária. Em poucas palavras, não se veta Facebook, Twitter, Google e outros de publicar qualquer gênero de textos, comentários, imagens, vídeo; mas, se decidissem de obscurecer ou censurar algum, a eles considerável desagradável, de suspender os usuários ou apagar o seu post, sobre isso deveriam responder, poderiam ser levados a julgamento, antes que desfrutar de um livre e total arbítrio como tem acontecido até agora. A Fcc, a agência central americana das comunicações, foi encarregada neste sentido de rever as regras de um jogo até agora sem regras, das quais as redes sociais demonstraram aproveitar com esperteza e excessiva desenvoltura, mas, o que é pior, segundo a modalidade por nada neutral, nem tanto menos imparcial. A ponto de pretender carimbar como fake news até mesmo uma opinião de Trump, que tinha se limitando a evidenciar o risco de potenciais fraudes no caso em novembro, para as eleições presidenciais americanas, se o voto fosse por correio causa Coronavírus, como defendido pelo governador da Califórnia, Gavin Newaom, coincidentemente um democrata, imediatamente seguido pelos outros seus companheiros de partido.

Trump rapidamente esclareceu, corretamente: “Estamos aqui hoje para defender a liberdade de expressão de um dos maiores perigos”, disse. As redes sociais “tinham um poder incontrolado”, mas “não podemos permitir que isso aconteça”, especialmente diante de uma checagem de fatos, de um controle exercitado por um altamente questionável “ativismo político” e moral quando não de um apoiador atrevido. Até mesmo Mark Zuckerberg, fundador e administrador delegado de Facebook, compartilhou a decisão do presidente americano, afirmando publicamente, durante uma entrevista: “Creio fortemente que Facebook não deva ser árbitro da verdade de tudo isso que as pessoas dizem online. Em geral, as sociedades privadas, especialmente as plataformas, provavelmente não deveriam estar na posição de fazê-lo”. Como até agora, infelizmente, tinha ao invés acontecido. Como muitos bem sabem, penalizados somente pelo fato de ter expresso pareceres, comentários, opiniões simplesmente fora do coro, “pior” ainda se de acordo com a moral católica. Algum exemplo? No mês de julho passado, na França, a honorável Emmanuelle Duverger em Ménard, fiel praticante e pro-family convicta, teve sua conta bloqueada arbitrariamente pelo Twitter e o seu tweet apagado, simplesmente por ter “ousado” criticar Greta Thunberg, depois de ter escutado o seu discurso na Assembleia Nacional. Por outro lado, ninguém protegeu a parlamentar das ameaças, também de morte, recebidas exatamente depois da opinião por ela expressa. Faz dois anos que um dossiê especial, publicado por Project Veritas, recolhendo os testemunhos de vários funcionários do Twitter, denunciou a sistemática censura atuada no confronto com escritos mais “conservadores”, sem que estes pudessem nem mesmo dar-se conta, através de um sistema denominado “Blocco nell’ombra”: as publicações “desagradáveis” ou “incômodas” eram simplesmente excluídas da rede, sem o conhecimento, pelos fantásticos “agentes de revisão dos conteúdos”.  Também o Facebook não é ausente de deslizes sobre este traiçoeiro terreno: como em 2018, quando bloqueou a coleta de fundos para o filme pro-lifeRoe vs. Wade”, realizada para mostrar a verdadeira história do caso judiciário, acontecido em 1970. A dar o alarme, na época, foram nada menos que dois atores de Hollywood, o prêmio Oscar Jon Voight e o produtor Nick Loeb.

O fenômeno, em todo caso, não é absolutamente novo: já em 2011, o estudo intitulado “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Cristian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms”, ordenado pela Nrb-National Religious Broadcasters com sede na Virgínia, nos Estados Unidos, demonstrou a verdadeira e própria censura feita online para com qualquer conteúdo cristão ou também religioso mais em geral.

Em particular, o estudo destacou a decisão, assumida pela Apple em novembro de 2010, de bloquear o app Manhattan Declaration somente por ter definido, em força das próprias convicções cristãs, imoral o comportamento homossexual. Pelo mesmo motivo, poucos meses mais tarde, em março de 2011, a Apple censurou também o app Exodus International, iniciativa cristã dedicada a ajudar as pessoas a abandonar a própria vida homossexual. E ainda, a mesma sorte em julho de 2011 em relação a Christian Values Network: Apple retirou iTunes do portal, que contribui para financiar as organizações caritativas, acusando de ser muito crítico para com as iniciativas pro-Lgbt. Acabaram na “lista negra” do estudo também Google, por ter rejeitado de aceitar uma publicidade cristã pro-life (mesmo se depois, citado em juízo, tenha sido obrigado a dar um passo atrás e a publicá-la), Facebook, por ter apagado comentários considerados anti-gender e pelas partnership iniciadas com organizações pro-Lgbt, e assim por diante.

Em todo este caos, é preciso tomar nota das desculpas públicas feitas já em abril de 2018 pelo grande chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, pela censura feita pelas suas redes sociais em relação a conteúdos católicos. No curso da sua audiência diante do Congresso americano, para responder a milhões de dados pessoais cedidos a sociedades terceirizadas para fins eleitorais e comerciais, Zuckerberg admitiu que a sua empresa tinha “cometido um erro”, bloqueando o anúncio de um curso de teologia católica, promovido pela Universidade Franciscana de Steubenville, “ré” somente por ter publicado a imagem de um crucifixo, considerado “excessivamente violento” e “sensacionalista”. Diante deste “ato de contrição”, o senador Ted Cruz do Texas fez notar como no Facebook tivessem sido já “bloqueados mais de duas dúzias de páginas católicas” e de conteúdos conservadores, rotulados como “inseguros para a comunidade”. Cruz perguntou ironicamente se tivessem sido removidos, da mesma maneira, também os anúncios de Planned Parenthood e de outras siglas abortistas.

As desculpas de então tornam em todo caso menos suspeitas e mais digna de credibilidade a defesa feita hoje por Zuckerberg da linha adotada pelo presidente Trump em relação às redes sociais. Deve-se esperar, sem ilusões, que se trate de um percurso de frutuosa tomada de consciência ou até mesmo de fecunda conversão, a iniciada pelo fundador Facebook. Esta breve relação de fatos – relação que poderia, querendo, continuar muito – demonstra como o chefe da Casa Branca tenha razões de sobra ao colocar barreiras, estabelecer limites, instituir garantias para todos contra abusos e arbítrios via web. A ordem executiva de Trump deveria ser aprovada em outros Países. Mas, certo, para fazê-lo é preciso que existam líderes com uma consciência...

 

Fonte: https://www.corrispondenzaromana.it/trump-ha-ragione-ecco-tutti-gli-abusi-cristianofobi/

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O que deseja realmente o movimento Black Lives Matter?

 Maurizio Ragazzi

 O autor deste artigo há pouco nos relatou que Shaun King, um ativista de Black Lives Matter, declarou que as estátuas e os vitrais que representam “o homem branco Jesus e a sua mãe européia” [sic!] “devem ser destruídos enquanto forma de supremacia dos brancos”. Este apelo delirante se interpreta sozinho e diz muito sobre os objetivos do movimento (o texto da declaração está reproduzido aqui: Black Lives Matter Activist Wants Statues of “White Jesus” Torn Down Because They’re “Racist”).

A imagem que é normalmente pintada é aquela que, para além das formas extremistas, aqueles que marcham sob o lema Black lives matter (“vidas negras importam”) são motivados pelos mais altos valores de igualdade no gênero humano. Ora, pode ser que entre eles existam efetivamente manifestantes que se limitem a proclamar o devido respeito por todos. Mas seria forçado presumir que a maior parte que repete Black lives matter não saiba a que efetivamente aspire este movimento. As próprias premissas do lema são fantasiosas. Reivindicar que as vidas dos negros contam, quase como se tratasse de uma repentina revelação de uma verdade que não conhecíamos, pressupõe a absurda convicção que as pessoas afro-americanas, enquanto passeiam pacificamente pela rua, sejam tomadas como alvo de policiais brancos que se divertem de modo sádico em atacá-las e, às vezes, a matá-las.

A realidade é bem outra: diferente dos disparos entre civis (incluindo aqueles entre afro-americanos), que não raramente se dão em meio a crianças e pessoas desamparadas, a ocasional violência da polícia (contra os afro-americanos como contra qualquer outra pessoa) acontece depois de crimes ou outros episódios de ilegalidade, pelos quais os supostos responsáveis tinham sido presos (o ex-prefeito de New York Rudy Giuliani recordou que no ano passado foram 9 casos de afro-americanos desarmados mortos em confronto com a polícia (contra mais que o dobro de brancos), comparados a 7500 homicídios de afro-americanos por parte de outros afro-americanos).

Havendo brigas e morte, existem investigações aprofundadas e processos voltados a acertar se a polícia tenha ou não aplicado uma força injustificada.  Portanto, o sistema não é racista, mas pelo contrário é organizado em modo tal que permite que sejam punidos tanto os criminosos quanto os policiais que tenham usado excessiva violência, uma vez que esta tenha sido provada. Em palavras simples, o verdadeiro problema é o crime (e às vezes o abuso de autoridade), certamente não o sistema destinado a sua avaliação e punição.

Além do mais, não parece que quem marcha sob o slogan do Black lives matter esteja realmente convencido que as vidas de todos os negros sem exceção importam. Ignoram-se totalmente as vidas indefesas no ventre de suas mães. E mesmo, é exatamente este o único caso evidente de “racismo sistêmico”, dado que o movimento abortista foi caracterizado, desde o início, pelo seu racismo. Não surpreende, portanto, a desproporção, em relação à percentual da população, de meninos e meninas de cor que são despedaçados através do aborto, na quase total indiferença; certamente a indiferença do Black lives matter, que antes sustenta a “justiça reprodutiva” (Alicia Garza in Colorlines, 9 fevereiro de 2016), uma das tantas mistificações lingüísticas para tentar justificar o jamais justificável crime do aborto.

Quem analisou a origem e desenvolvimento do Black lives matter não teve dificuldade em apurar a sua própria auto-identificação como movimento neo-marxista, cuja pretensão vai de retirar fundos da polícia, à luta contra o capitalismo, às reparações monetárias a serem pagas apenas com base na cor. Como para movimentos análogos dos anos passados, estas reivindicações são acompanhadas pela violência, da qual as primeiras a sofrer os danos foram exatamente as comunidades afro-americanas que procuram melhorar a própria condição econômica.

Sem entrar no mérito do perfil biográfico das suas fundadoras (por si mesmo um tanto revelador), basta ler os 13 princípios-guia ostentados pelo movimento para dar-se conta de quais sejam os seus  verdadeiros objetivos. Entre estes 13 princípios, dois são dedicados ao ativismo homossexual: causa transexual (transgender affirming) e causa das “minorias sexuais” (queer affirming). Dois outros princípios são expressamente contra a família natural: destruição do núcleo familiar a favor de não identificadas aldeias e comunidades  (black villages) e redefinição do papel da mulher-mãe (black families). Em poucas palavras, nos encontramos diante das já conhecidas reivindicações perversas (no sentido etimológico da expressão, ou seja, não orientadas para o bem natural do homem), desta vez avançadas por detrás da isca do princípio de igualdade de dignidade de todos os homens independentemente da cor da sua pele (princípio obviamente sacrossanto, sem que exista necessidade do Black lives matter para recordar-nos).

Definitivamente, diante das marchas, dos gritos, da forma de um novo rito pagão (como o ajoelhar-se ou levantar as mãos) nos libertamos da ilusão que o movimento se limite a reivindicar a igual dignidade de todos e olhamos ao invés na cara da realidade de que coisa efetivamente se proponha alcançar aqueles objetivos sinistros que o movimento proclama abertamente.

 

Fonte: https://www.corrispondenzaromana.it/cosa-vuole-davvero-il-movimento-black-lives-matter/