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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Verdade silenciada: Aborto e câncer de mama, até 151% de riscos a mais


Uma meta-análise sobre 20 diferentes estudos mostra um risco de contrair um tumor na mama depois de um aborto provocado em torno a 151% a mais. A frente abortista se esforça para negar esta relação e, no entanto, dos USA chega a notícia de que o governador do Estado de New York quer legalizar de fato o aborto até o nono mês. Com o sustento de Hillary Clinton.



Os que sustentam o aborto livre, evidentemente disseminados também entre diversas associações médicas (não todas, claramente), fizeram nestes anos grandes esforços para negar as consequências que existe sobre o corpo e a psique da mulher a interrupção provocada do processo natural que vai do da concepção ao parto. Entre estas consequências uma das mais relevantes é a relação entre o aborto induzido e o maior risco de contrair câncer de mama.

No dia 7 de janeiro, a doutora Ângela Lanfrachi, docente de cirurgia e presidente do Breast cancer prevention institute (Bcpi, instituto para a prevenção do câncer de mama), recordou em um artigo no Life News os resultados dos estudos mais recentes em mérito à supracitada relação. A doutora Lanfranchi menciona antes de tudo a investigação  Epidemiology of breast cancer in Indian women conduzida por quatro pesquisadores (S. Malvia e outros) e publicada em fevereiro de 2017 pela revista especializada  Asia-Pacific Journal of Clinical Oncology.

Os quatro autores encontraram que o câncer de mama é a maior causa de morte nos decessos de origem tumoral e em particular, no período 1982-2005, a incidência de câncer na mama quase dobrou. Foi descoberto além do mais que as mulheres indianas doentes de câncer de mama são imediatamente 10 anos mais jovens que as mulheres ocidentais, porque a maior parte dos tumores na mama na Índia se registram em mulheres de 30-40 anos. Ao mesmo tempo, se deve recordar que o aborto provocado no grande País asiático foi legalizado em 1971, tornando-o disponível por uma ampla gama de razões.

Vista a quantidade de pesquisas sore o argumento, o Bcpi financiou uma meta-análise, Induced abortion as an independent risk factor for breast cancer: a systematic review and meta-analysis of studies on South Asian women, publicada na primavera de 2018 no semestral Issues in law & medicine. Esta meta-análise, uma técnica estatística que consente de integrar os resultados de mais estudos conduzidos sobre um mesmo argumento, tomou em consideração 20 pesquisas, 16 das quais realizadas com mulheres indianas. O resultado que veio é que existe um risco de contrair um câncer de mama depois de um aborto provocado que atinge 151% a mais.

A frente abortista nega a validade da correlação entre aborto provocado e câncer, afirmando que os chamados estudos retrospectivos que destacam tal relação  sofreriam de um recall bias, um “erro da memória”: o erro, segundo esta opinião, consistiria no fato de que as mulheres doentes de tumor de mama forneceriam mais detalhes (incluído um eventual procedimento abortivo feito no passado) para individuar a causa da patologia, enquanto as mulheres sadias, mesmo se tendo praticado um aborto, seriam menos inclinadas a dar informações sensíveis. O que, por caridade, pode também ser, mas para completar é preciso recordar também a possibilidade de um “erro” oposto, ou seja, que nem todas as mulheres com o tumor de mama mencionem um aborto passado.

Por isso, além destas considerações de sinal contrário e mesmo aceitado as margens de erro, o fato de emergir um percentual assim tão alto (151% a mais) deveria objetivamente solicitar uma reflexão séria sobre as consequências – silenciadas pela cultura hegemônica – do aborto. O maior risco de um tumor de mama é somente uma das tantas, para o restante basta ver o que significa a síndrome pós-aborto e a frequência dela.

Querendo explicar a relação entre aborto provocado e tumor de mama, se pode citar brevemente o que escreve em relação a isso o National cancer institute (Nci), ou seja, que a gravidez e o aleitamento “estão associados com uma redução do risco de câncer de mama. Além do mais, a gravidez e o aleitamento têm efeitos diretos sobre as células das mamas, causando nelas a diferenciação ou a maturação, em modo que possam produzir leite”. Logo depois, a Nci acrescenta: “Alguns pesquisadores defendem a hipótese que estas células diferenciadas sejam mais resistentes em transformar-se em células tumorais em relação às células que não têm logo diferenciação”. Para dizer com as palavras do conhecido ginecólogo e acadêmico Giuseppe Noia, fundador da ong pro vita Il cuore in una goccia: “Uma mulher que interrompe uma gravidez terá na mama muitos lóbulos não “maturados’ dos quais pode surgir um tumor”.

NOVIDADES (RADICAIS) DOS ESTADOS UNIDOS

Ainda assim, mesmo que o aborto comporte o assassinato de pelo menos uma vida humana e mesmo as recaídas da mesma mãe, o mundo assim chamado pro choice (pela “escolha”) assume vestes sempre mais satânicas e radicais, como demonstra por exemplo o recente vídeo em que a americana Amelia Bonow, que se tornou famosa por ter se orgulhado do seu aborto e frequentemente convidada por rádio e tv, conta para crianças que abortar é um pouco como ir ao dentista.

Sempre dos Usa chega a notícia que o governador do Estado de New York, o democrata Andrew Cuomo, prometeu de tornar ainda mais amplas as malhas da normativa abortista e para este fim empurra para o Reproductive health Act (Rha), que se aprovado tornaria praticamente legal o aborto até o nascimento. O projeto de lei, que os abortistas procuram fazer passar a 13 anos, prevê a possibilidade de abortar também para além das 24 semanas de gravidez nos casos em que - segundo o parecer do agente de saúde (healthcare practitioner), portanto não necessariamente um médico - a criança não seria capaz de sobreviver autonomamente fora do ventre (este fato, segundo a experiência médica, pode acontecer já depois da 21-24 semanas) ou em caso de perigo para a vida ou a saúde da mãe, aumentando excessivamente a arbitrariedade da decisão: já somente sob a sombra do termo “saúde” hoje se faz reentrar as mais variadas razões.

A dar apoio ao governador de New York foi Hillary Clinton, que no dia da Epifania publicou um tweet do seu colega de partido, incluindo hashtag   (#RHAin30days), para dizer que os democratas querem fechar a partida no giro de um mês. Outro projeto do ítalo-americano Cuomo é aquele de fazer passar uma lei que exigiria das seguradoras de fornecer uma cobertura contraceptiva gratuita. O governador chegou a ameaçar de não assinar em abril o balanço estatal enquanto não forem aprovados “o Reproductive health Act e a lei sobre cuidados contraceptivos”. Em suma, a cultura anti-vida tem prioridade: e estes personagens seriam aqueles que se dizem preocupados com a “saúde” das mulheres.
  

Fonte: http://www.lanuovabq.it/it/aborto-e-cancro-al-seno-fino-al-151-di-rischio-in-piu

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