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terça-feira, 7 de novembro de 2017

SINAIS DE VIDA. NOS PAÍSES BAIXOS SE COMEÇA FINALMENTE A CONTESTAR A IDEOLOGIA DE GÊNERO




SIRE é uma associação holandesa que a nível nacional, há 40 anos faz campanhas de sensibilização social sobre temas mais variados (voltados a combater o bullyng, a violência...), e que possui um forte impacto na mídia. Recentemente lançou uma nova campanha que desconstrói os pressupostos da ideologia de gênero. Concentra-se no fato de que, ainda que os rapazes e as moças devam ser tratados de forma igual, não são os mesmos.

O título da campanha é: “Você permite que o seu filho seja suficientemente masculino? (Laat jij jouw jongen genoeg jongen zijn?).

O adequar-se à ideologia de gênero causa danos às crianças

Em uma entrevista a uma rede de televisão holandesa de notícias, o representante da SIRE explicou que é sempre mais difícil para os rapazes ser na realidade eles mesmos. E acrescentou que está convencido – em base a dados científicos – que os meninos e as meninas sejam verdadeiramente diferentes. Por exemplo, para um sadio desenvolvimento psíquico, muito mais que físico, os meninos têm mais necessidade que as meninas de movimento, de esporte, de dinamismo. Qualquer mãe, avó, professora com um pouco de bom senso sempre compreendeu isso, desde que o mundo é mundo. Mas, depois chegaram as teorias de gênero e para abolir os “estereótipos de gênero” (dizem eles) é preciso tratar todos do mesmo modo. O resultado – na Holanda – é que as crianças crescem desajeitados (ndt.: o termo usado é “disadattati”, o qual na psicologia e na pedagogia, se diz de uma pessoa que não cumpriu o normal processo de adaptação ao ambiente sócio-cultural ao seu redor e como consequência se encontra em um conflito mais ou menos consciente e violento consigo mesmo -  http://www.treccani.it/vocabolario/disadattato/ ) e “idiotas”, pelo que parece...

Ao invés de ideologia de gênero: os meninos têm necessidade e modos de desenvolvimento psíquico diferentes daqueles das meninas

As pesquisas estatísticas e sociológicas demonstraram que na Holanda existe uma injusta descriminação em relação aos meninos: as meninas são incentivadas a prosseguir os estudos muito mais que os meninos; nas escolas especiais, para alunos com problemas, os meninos são o triplo das meninas; 44% dos pais (mães e pais) reconhecem que o desempenho dos seus filhos meninos (o rendimento nos mais variados âmbitos, além do escolar) está em declínio; 45% dos pais dos meninos compartilham a opinião de que “o comportamento dos meninos não feminizados” é estigmatizado pela sociedade atual.
Os meninos com distúrbios específicos na aprendizagem, hiperatividade ou necessidades educativas especiais são o quádruplo das meninas e àqueles aos quais são prescritos remédios são cinco vezes mais que as meninas da mesma idade. As meninas se aproximam mais positivamente da instrução por causa das suas melhores capacidades sociais.
56% dos pais reconhecem que os seus filhos não têm suficiente liberdade de movimento e são, portanto, limitados no seu desenvolvimento, 76% dos pais de meninos crê que eles merecem mais atenção.

Além de ideologia de gênero: “descobriram” que os meninos e meninas são diferentes!

Vistos tais resultados, SIRE lançou esta campanha nacional, que foi apresentada com estas palavras: “Meninos e meninas são semelhantes, mas não iguais. Os meninos aprendem procurando e descobrindo, assumindo riscos e fazendo. Parece-nos que apreciamos muito menos estas suas características, nos últimos anos: os sufocamos e os induzimos a ter medo de cair, de machucar-se, ou que retornem com suas calças rasgadas. Insistimos a fazer com que estejam tranquilos... se os limitamos muito, limitamos também o seu desenvolvimento. Eles perderam a autoestima e a motivação, e o seu desempenho diminuiu rapidamente: por isso SIRE apresenta “as calças indestrutíveis em tecido 15 vezes mais forte que o aço”: o nosso website. É por isto que desafiamos todos os educadores com a pergunta ‘deixais os vossos meninos suficientemente livres para serem meninos?’”.

Tudo isso denota uma nítida tomada de distância da moda da “igualdade de gênero”, e das outras coisas confusas e incompreensíveis da ideologia de gênero (com os seus estereótipos, aqueles sim verdadeiramente estereotipados...).

Na Holanda – país extremamente “laico e progressista”, todo orientado a absorver as instâncias do lobby LGBTQIA que são notoriamente fundadas sobre a ideologia de gênero – esta campanha está recebendo atenção e sustento da mídia.



Fonte:
http://www.iltimone.org/36452,News.html

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