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terça-feira, 17 de abril de 2018

Zuckerberg e a censura aos conteúdos católicos



 

O fato em que nestas últimas semanas vê envolvido o social network Facebook é percebido a todos: milhões de dados pessoas foram utilizados em modo ilícito e existe um jogo de influências durante as eleições americanas de 2016 e em torno ao referendum sobre o Brexit. E é assim que o chamado “escândalo de Cambridge Analytica” começou a mostrar o como e o quanto somos manipulados quotidianamente em virtude dos dados que circulam em rede sobre a nossa pessoa.

Em mérito a estes aspectos, o administrador delegado Mark Zuckerberg, na semana passa foi chamado a testemunhar no Congresso americano e já foi anunciado que será convocado também na Europa, uma vez que o escândalo tem dimensões mundiais. As suas desculpas valeram pouco, na realidade: aquilo que se espera – justamente – de sua rede social é que garanta o respeito aos usuários inscritos. Como pena o fechamento, como em muitos lugares não deixaram de ventilar. 

No entanto, há outro aspecto que parece aqui interessante acenar que, como revelado pelo site Crux, não encontrou espaço nas grandes mídias: interrogado pelo senador Ted Cruz em mérito a prejuízos e censuras em âmbito religioso, Zuckerberg afirmou que o Facebook “bloqueou mais de duas dezenas de páginas católicas”, depois de ter estabelecido que os seus conteúdos não eram “seguros para a comunidade”. O mesmo não aconteceu, mesmo se sobre isto o CEO da rede social se disse reservadamente, para páginas que ao contrário propagavam o tema do aborto, como a do Planned Parenthood.

Diz ainda o site Cruz: “Em julho de 2017, a CNA apresentou que Facebook bloqueou 25 páginas católicas em inglês e português. Mais tarde o Facebook se desculpou, dizendo que o erro era devido a um mau funcionamento e não de uma intenção maliciosa. No início deste ano, outro grupo católico afirmou que encontrou atrasos críticos na aprovação do seu conteúdo de coleta de fundos para o sustento das vocações durante o período natalino”.

O senador dirigiu a Zuckerberg algumas perguntas a respeito da não eliminação dos anúncios da Planned Parenthood, ou também da MoveOn.org (grupo neocon ferozmente anticatólico que busca adeptos na direita republicana, que por sua vez fez uma feroz campanha contra o Papa Bento XVI, acusado de encobrir os padres pedófilos).

Em relação a isto, o administrador delegado do Facebook declarou que não tinha conhecimento de detalhes em tal sentido. No entanto, pressionado pelas perguntas, no final Zuckerberg chegou a afirmar que “Facebook e a indústria tecnológica se encontram no Silicon Valley, que é um lugar extremamente inclinado à esquerda”, mas que o seu pessoal esforço é aquele de “fazer de maneira que não existam prejuízos”. 

Em suma, eis outra peça a acrescentar ao escândalo da Cambridge Analytica. Católicos e pro-life são silenciados e ocultados, e não somente no mundo real, mas também na rede social: estamos na perseguição 3.0?


Fonte:

Vídeo legendado:
https://www.youtube.com/watch?v=xY0sok8da1U

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