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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Jéssica: jovem transexual suicida por “mudança de sexo”



Chiara Chiessi

Uma tragédia que vem da Inglaterra, em uma cidade perto de Cambridge com 1700 habitantes.

Jéssica Lowe era uma jovem que desde os sete anos dizia que tinha compreendido que nasceu no corpo errado. Quando tinha quinze anos, com seus pais se dirigiu ao instituto especializado em “disforia de gênero” para menores (a “clínica dos horrores” da qual falamos também aqui), o Tavistock Centre de Londres.

“Compramos uma passagem para Londres para visitar o Tavistock and Portman Centre, a principal instituição de saúde britânica no campo da disforia de gênero” explicam os pais. “Algo naquela viagem não andou bem. Jéssica, que no tempo da primeira visita tinha pouco mais de 15 anos, não foi considerada idônea para iniciar o tratamento. Foi inserida em uma lista de espera. A causar o retardo era a altíssima lista de pedidos de tratamento na clínica, com a triptorrelina”. Já em 2017 o Tavistock Centre anunciava que não podia mais suportar a maior parte de pedidos de mudança de sexo em menores. Em 2018, a situação tinha se tornado insustentável a ponto de obrigar o diretor da repartição a suspender a aceitação de novos pacientes entre os 5 e 17 anos. “No caso de Jéssica, a espera era de dois anos aproximadamente”, explicam ainda os pais, “mas os meses pareciam não passar nunca”. A crise explode com exatos dois anos da visita. Jéssica já com dezessete anos tinha se tornado oficialmente “Jayden”. Não era mais possível inseri-la na lista das crianças, tinha sido, portanto, transferida para a lista dos adolescentes. Tempo de espera: 6 anos. “Continuava repetindo que não podia fazer isso, que não podia nos forçar a viver com uma filha trans, que não poderia nos dar essa dor”, contam os pais. 

Depois de muitas pesquisas na web, Jéssica tomou conhecimento de uma clínica online, a Gender GP, gerenciada por Helen e Mike Webberley.

O tratamento previa coquetel de hormônios junto a triptorrelina (bloqueador da puberdade) e calmantes. As visitas médicas aconteciam via Skype e as receitas por e-mail. O custo do tratamento era de 90 libras esterlinas por mês, os colóquios (eram aconselhados três por semana) 30 libras esterlinas por dia. 

Depois de poucos meses, as mudanças começaram a ser já visíveis: além dos traços somáticos, desapareceu o ciclo menstrual. Além destes, começaram, porém a aparecer alguns efeitos colaterais: dor de cabeça, náusea e cólicas.

“A doutora Webberley e o marido continuavam a garantir-nos que tudo estava bem”, explica a mãe. “Como podiam saber disso olhando Jayden somente através da tela do computador?”
 
Os pais levaram a jovem para um hospital e ali a descoberta: aquele mix de hormônios tinha comprometido alguns dos seus órgãos internos.

“Se tivesse continuado com aqueles coquetéis de triptorrelina e hormônios, teria morrido dali a pouco”, explica Rosamund Rhodes-Kemp que efetuou a autopsia no corpo de Jéssica. “A sua morte foi um ato espontâneo ditado pelo desespero e pela consciência de ter estragado a própria vida”.

Jéssica, de fato, pouco depois se suicidou jogando-se debaixo de um trem.

A clínica online continua, porém, a sua atividade na Espanha, não obstante os dois médicos, que diziam ter no coração as pessoas LGBT, tenham sido suspensos do serviço de saúde britânico.

Tragédias do gênero nos fazem compreender a ilusão da “mudança de sexo” e a crueldade do mundo LGBT que engana, sobretudo os jovens mais frágeis ao fazê-los acreditar que podem ser o que não são.

Quantas vidas mais terão que ser destruídas antes de entendermos que a ideologia LGBT se baseia apenas em mentiras?



Fonte: https://www.osservatoriogender.it/jessica-ragazza-trans-suicida-per-il-cambio-di-sesso/

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