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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Direitos Humanos: 70 anos


O mundo comemora os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; mas é preciso que façamos algumas observações críticas para não engolir a todo custo visões incompletas sobre esta questão:

a)       É preciso compreender que os direitos humanos devem ter como base os direitos naturais.
b)      Deve-se perceber que existiram países que não assinaram o documento, estes eram da linha soviética e islâmica e que estes, ainda hoje, continuam rejeitando estes princípios.
c)       É preciso perceber que ali onde a vida humana foi concebida existe também um ser humano. Não é estranho que a própria ONU defenda os direitos humanos e ao mesmo tempo apoie políticas abortivas?
d)      Como entender que animais sejam mais protegidos que seres humanos?

Propomos, a seguir, um trecho do discurso do Papa Bento XVI sobre esta questão, feito em dezembro de 2008:

Declaração Universal dos Direitos do Homem, que constitui ainda hoje um elevadíssimo ponto de referência do diálogo intercultural sobre a liberdade e sobre os direitos do homem. A dignidade de cada homem só é verdadeiramente garantida quando todos os seus direitos fundamentais são reconhecidos, tutelados e promovidos. Desde sempre a Igreja reafirma que os direitos fundamentais, além das diferentes formulações e do diverso peso que podem revestir no âmbito das várias culturas, são um dado universal, porque está ínsito na própria natureza do homem. A lei natural, escrita por Deus na consciência humana, é um denominador comum a todos os homens e a todos os povos; é um guia universal que todos podem conhecer e em cuja base todos se podem compreender. Por fim, os direitos do homem estão, portanto, fundados em Deus criador, o qual concedeu a cada um a inteligência e a liberdade. Se se prescinde desta sólida base ética, os direitos humanos permanecem frágeis porque privados de fundamento sólido.

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