Andrea Zambrano
A revolução sexual pôde ser tão
potente também graças à moda, que nasceu na França e na Itália, mas nos estados
Unidos conheceu a sua chave erótica mais explícita. Moda e sexo no imaginário
coletivo americano forjaram inteiras gerações. E assim que a liberdade de
vestir-se sexualmente provocantes contagiou outros contextos, como por exemplo
aqueles em que geralmente as roupas devem ser dignas. Na Missa, por exemplo,
onde no passar dos anos assistimos realmente a tudo.
E não é por acaso que agora a
reação a estes excessos chegue sempre da mesma terra que os gerou.
Exatamente nos Estados Unidos o debate sobre a roupa a ser utilizada na igreja é
mais vivo que nunca ou pelo menos não é tabu como entre nós. Discute-se
e a fazê-lo são tanto os religiosos como os leigos em nada preocupados do juízo
dos outros.
O National Catholic
Register deu início a um singular debate depois do caso de um
sacerdote, padre Kevin Cusick, o qual pediu às mulheres de exercitar maior
modéstia no vestir para ajudar o padre a proteger a pureza dos homens durante a
Santa Missa escolhendo de vestir-se modestamente. Foi criticado na redes
sociais.
Assim o jornal católico
experimentou sentir o pulso de dois leigos e dois sacerdotes. As respostas, especificamente
dos leigos são realmente confortantes e mostram que existem sementes de
renascimento também em considerar a modéstia no vestir uma virtude para a alma.
“A modéstia é a decência. Inspira a
escolha da roupa. Mantém o silêncio e
preserva onde existe um evidente risco de doentia curiosidade”, explica a ex modelo Leah Darrow Hoje convertida. “A modéstia –
acrescentou – inspira um estilo de vida que permite resistir aos atrativos da
moda e às pressões das ideologias dominantes”.
Também Chris Stefanick, um
jovem católico muito seguido pelos jovens é peremptório: “Existem amplas
estatísticas que demonstram que a castidade e o estilo de vida modesto que se
acompanham a ele portam a uma melhor saúde, matrimônios mais felizes. Maior
sucesso financeiro e mais realização espiritual”. E quando fala em público destas
coisas fica atordoado: “A reação que obtenho é inacreditável. O povo não se dá conta dos aspectos
positivos da pureza”.
Há episódios - até curiosos - na
vida das paróquias. Por exemplo, Padre Gregory
Pilcher, recorda de ter escrito no jornal paroquial um artigo sobre o
vestir “limpo, limpo e modesto”.
Uma família rejeitava aceitar as
suas disposições tanto que a filha se apresentava vestida sucintamente. Falou
com ela e os pais perguntando a eles se ficaria bem se o padre vestisse somente
um maiô com as cores litúrgicas corretas ou uma tanga para celebrar a Missa”.
Ignoraram o seu argumento, mas muitas pessoas a partir daquele dia começaram a
compartilhar a sua batalha. Porque no fundo a chave de tudo é iniciar a falar
disso, como também para todos os problemas
espirituais ou sociais. O sabe bem também Padre Anthony Stubeda que aos seus paroquianos recorda sempre que “vestir-se para a Missa não algo obsoleto”,
enquanto pede aos pais que observem as vestes dos seus filhos. “A nudez é desde
sempre um problema espiritual. Não
vivemos no Paraíso onde o pecado e a tentação não existem e nada pode fazer
mal a nós e aos outros. Vivemos em um mundo onde as tentações e o pecado são
uma realidade”.
Ver também: https://www.youtube.com/watch?v=SQ84oSJcrFE
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