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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Sim, é verdade: aos jovens foi roubado o futuro e a esperança... mas, certamente não por um grau térmico a mais!




Greta, a paladina do ambientalismo, na ONU gritou aos políticos ali presentes: a nós, jovens, vocês roubaram o futuro e a esperança. Obviamente, pouco depois, a mídia procurou trabalhar para fazer uma adequada ressonância destas palavras que para muitos soa como corajosas, históricas, de reviravolta, sem volta. 

Bem, desta vez concordamos com Greta. Ainda mais, acrescentamos: isto nós estamos dizendo há muito tempo, há tanto – tanto! - tempo. 

A quem está lendo, pedimos de não assustar-se. O fato de estarmos de acordo com Greta não significa que concordamos com as causas que, para ela, teriam roubado dos nossos jovens o futuro e a esperança. Pelo contrário, concordamos – ai de nós! - que aos nossos jovens estão oferecendo uma vida sem futuro e sem esperança.

Acrescentamos também outra coisa: é exatamente isso que Greta tem intenção de indicar (ou quem por ela, visto que ninguém mais acredita na fábula de que foi ela mesma quem construiu seu personagem) como causa que torna os nossos jovens ainda mais sem futuro e sem esperança.

Se a Greta e aos seus coetâneos o futuro lhes foi roubado não foi porque os mares teriam sido reduzidos em certo modo, ou porque no ar existiriam muitas partículas finas ou por qualquer grau a mais (em relação a isto recordemos que o século XIII foi um século muito quente e não existia certamente a poluição humana), mas porque a cultura, ou seja, o juízo sobre as coisas e sobre a existência que lhes foi oferecido é privado de futuro, pois não existe tempo possível ali onde é censurada totalmente a interrogação sobre o eterno. É somente o eterno que pode explicar e dar razão ao tempo. Quando o jovem reflete sobre o sentido da própria vida, não é porque, aproximando-se da janela vê o céu sombrio ou percebe o sol abrasador, mas porque percebe, sobretudo uma ausência, que é aquela de uma razão para sua entrega, para seu sacrifício, para sua luta. Se ao jovem são cortadas as asas, tudo está terminado. 

Se este decide inconscientemente de fazer mal a si mesmo com uma vida banalmente imprudente, praticando violência gratuita, consumindo sem sentido bebida alcóolica para atordoar-se e não pensar, ou até mesmo inserindo no próprio corpo a mentira ilusória da droga, é porque consciente ou inconscientemente percebe a ausência de um fundamento sobre o qual apoiar sua própria existência. 

O jovem é como um foguete que para partir e subir tem necessidade de uma rampa de lançamento sólida. Se um foguete quisesse decolar da fraca suavidade da areia ou – pior – da flacidez da lama, implodiria ao invés de subir. Em Nápoles se diria: farebbe fetecchia!

Bem, é verdade: a Greta e aos seus coetâneos foi roubado o futuro e a esperança, mas não porque o termômetro marcaria (não estamos seguros disto) algum grau a mais, mas porque nós adultos que deveríamos ter educado nos valores fortes, decidimos poluir a vida deles (isto sim é a mais preocupante poluição) com o lixo do relativismo, do niilismo e do nivelamento de um desejo reduzido a moloch a quem estupidamente e covardemente se curvar. 

Oferecemos a suavidade da areia (os confortos desmedidos) e a flacidez da lama (a perda do sentido do pecado) e eles, os jovens, não sabe mais levantar voo. 

O próprio fato de pensar que o problema ambiental seja o problema mais importante nos diz muita coisa... assim também como os nossos pecados de omissão e tantos pecados de omissão de uma Igreja que ao invés de salvar as almas, pensa em salvar as florestas.



Veja também:

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Não somos zen, somos católicos



 Andrea Zambrano

Não somos zen, somos católicos. Os bispos espanhóis emitiram uma substancial nota que analisa a problemática relativa àquelas formas de nova espiritualidade oriental que em alguns ambientes são definidas como “zen cristão”. Começam dizendo que não existe um “zen cristão” e que todas as formas de meditação, hoje se chama mindfulness, voltadas a procurar o bem estar pessoal, corpóreo e espiritual, não são outra coisa que perigosos desvios do objeto principal da atividade de oração que é Deus. 

No documento La mia anima ha sete, ha sete del Dio vivente (A minha alma tem sede, tem sede do Deus vivo) os bispos responsáveis pela Doutrina da Fé na Espanha explicam substancialmente que é inútil procurar paz, relação interior e equilíbrio porque nada preencherá nossos vazios a não ser a paz autêntica que Deus nos dá.

“É Jesus, de fato, o nosso mestre que nos faz viver em equilíbrio e que nos ensina como rezar”, explicam os prelados procurando utilizar aquela linguagem usada por uma grande quantidade de pessoas que procura – para se sentir bem – refúgio em práticas orientais que no final conduzem ao risco do escapismo, ou seja, da fuga da realidade. 

A comissão, de fato, analisou as técnicas de meditação mais em voga e que geram um ganho econômico notável, mas não são as técnicas a salvar, mas a atitude para se sentir em paz com Deus. Para fazer isto podem existir técnicas específicas, mas não entendidas como método ou itinerário. Trata-se, porém de técnicas que predispõem o corpo e o espírito ao silêncio necessário para rezar, não são a finalidade da oração.

Neste sentido, os bispos são muito claros em separar o grande engano de achar que certas técnicas podem dar a serenidade interior e “a verdadeira paz que somente Deus pode dar”.

Mas, como fazer para compreender se estamos diante de uma verdadeira oração cristã? O jornal Religion en liberdad (religião em liberdade) identificou do texto dos bispos 8 pontos:

  • A oração é um encontro com Deus ou consigo mesmo?
  • É um abrir-se à vontade de Deus ou uma técnica para enfrentar as dificuldades da vida mediante o autocontrole?
  • É Deus o mais importante ou o si mesmo?
  • No caso em que se admita uma abertura para um ser transcendente, este possui um rosto concreto ou estamos diante de um ser indeterminado?
  • O caminho de aproximação a Deus que Jesus Cristo nos abriu é um entre tantos ou é o único que nos conduz ao Deus verdadeiro?
  • Que valor existe para um cristão os ensinamentos de Jesus sobre a oração?
  • Quais elementos da tradição secular da Igreja devem ser mantidos?
  • Quais aspectos próprios das outras religiões podem ser incorporados por um cristão na sua vida espiritual?

O problema principal que se abre é aquele de uma inteira geração que não sabe mais rezar. Mas nada de medo: a socorrer-nos são os ensinamentos de Jesus sobre a oração (por exemplo, rezar sempre sem cansar-se Lc 5,13), os Sacramentos, o Rosário e a vida dos santos, do tratar Deus com amizade como santa Teresa de Ávila às palavras de gratidão de Santa Teresa de Lisieux. São estas quatro as principais vias aconselhadas pelos bispos. Em suma, a cara e velha tradição a Igreja, dispensadora de todas as respostas à nossa sede espiritual. 

Nós nos permitimos acrescentar as palavras de um outro santo espanhol, São Josemaria Escrivà de Balaguer que na obra Caminho escreveu muito sobre modalidades de oração. E escolhemos esta: “Não sabes orar? – Põe-te na presença de Deus, e logo que começares a dizer: “Senhor, não sei fazer oração!...”, podes ter certeza de que começaste a fazê-la” (Caminho, 90).





Ver também:



sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Jéssica: jovem transexual suicida por “mudança de sexo”



Chiara Chiessi

Uma tragédia que vem da Inglaterra, em uma cidade perto de Cambridge com 1700 habitantes.

Jéssica Lowe era uma jovem que desde os sete anos dizia que tinha compreendido que nasceu no corpo errado. Quando tinha quinze anos, com seus pais se dirigiu ao instituto especializado em “disforia de gênero” para menores (a “clínica dos horrores” da qual falamos também aqui), o Tavistock Centre de Londres.

“Compramos uma passagem para Londres para visitar o Tavistock and Portman Centre, a principal instituição de saúde britânica no campo da disforia de gênero” explicam os pais. “Algo naquela viagem não andou bem. Jéssica, que no tempo da primeira visita tinha pouco mais de 15 anos, não foi considerada idônea para iniciar o tratamento. Foi inserida em uma lista de espera. A causar o retardo era a altíssima lista de pedidos de tratamento na clínica, com a triptorrelina”. Já em 2017 o Tavistock Centre anunciava que não podia mais suportar a maior parte de pedidos de mudança de sexo em menores. Em 2018, a situação tinha se tornado insustentável a ponto de obrigar o diretor da repartição a suspender a aceitação de novos pacientes entre os 5 e 17 anos. “No caso de Jéssica, a espera era de dois anos aproximadamente”, explicam ainda os pais, “mas os meses pareciam não passar nunca”. A crise explode com exatos dois anos da visita. Jéssica já com dezessete anos tinha se tornado oficialmente “Jayden”. Não era mais possível inseri-la na lista das crianças, tinha sido, portanto, transferida para a lista dos adolescentes. Tempo de espera: 6 anos. “Continuava repetindo que não podia fazer isso, que não podia nos forçar a viver com uma filha trans, que não poderia nos dar essa dor”, contam os pais. 

Depois de muitas pesquisas na web, Jéssica tomou conhecimento de uma clínica online, a Gender GP, gerenciada por Helen e Mike Webberley.

O tratamento previa coquetel de hormônios junto a triptorrelina (bloqueador da puberdade) e calmantes. As visitas médicas aconteciam via Skype e as receitas por e-mail. O custo do tratamento era de 90 libras esterlinas por mês, os colóquios (eram aconselhados três por semana) 30 libras esterlinas por dia. 

Depois de poucos meses, as mudanças começaram a ser já visíveis: além dos traços somáticos, desapareceu o ciclo menstrual. Além destes, começaram, porém a aparecer alguns efeitos colaterais: dor de cabeça, náusea e cólicas.

“A doutora Webberley e o marido continuavam a garantir-nos que tudo estava bem”, explica a mãe. “Como podiam saber disso olhando Jayden somente através da tela do computador?”
 
Os pais levaram a jovem para um hospital e ali a descoberta: aquele mix de hormônios tinha comprometido alguns dos seus órgãos internos.

“Se tivesse continuado com aqueles coquetéis de triptorrelina e hormônios, teria morrido dali a pouco”, explica Rosamund Rhodes-Kemp que efetuou a autopsia no corpo de Jéssica. “A sua morte foi um ato espontâneo ditado pelo desespero e pela consciência de ter estragado a própria vida”.

Jéssica, de fato, pouco depois se suicidou jogando-se debaixo de um trem.

A clínica online continua, porém, a sua atividade na Espanha, não obstante os dois médicos, que diziam ter no coração as pessoas LGBT, tenham sido suspensos do serviço de saúde britânico.

Tragédias do gênero nos fazem compreender a ilusão da “mudança de sexo” e a crueldade do mundo LGBT que engana, sobretudo os jovens mais frágeis ao fazê-los acreditar que podem ser o que não são.

Quantas vidas mais terão que ser destruídas antes de entendermos que a ideologia LGBT se baseia apenas em mentiras?



Fonte: https://www.osservatoriogender.it/jessica-ragazza-trans-suicida-per-il-cambio-di-sesso/