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terça-feira, 5 de junho de 2018

A diferença das escolas católicas


 
Provas estatisticamente significativas mostraram que os estudantes nas escolas católicas possuem comportamentos menos destrutivos se comparados com outros estudantes das escolas públicas ou particulares.

São os resultados de um estudo conduzido pelo Thomas B. Fordham Institute della University of California-Santa Barbara pelo professor associado Michael Gottfried e pelo estudante de doutorado Jacob Kirksey. A dar-nos notícias ninguém menos que o Wall Street Journal que traz o trabalho científico obtido elaborando duas diferentes classes de dados a nível nacional sobre os estudantes das escolas primárias, recolhidas pelo National Center for Education Statistics.

No específico, os estudantes das escolas católicas “tinham maiores probabilidades de controlar a própria raiva, respeitar a propriedade dos outros, aceitar as ideias dos seus companheiros de estudo e administrar a pressão de seus pares”. Em outras palavras, exibiam maior autodisciplina.

A correlação é forte entre a atenção que as escolas católicas atribuem à autodisciplina e ao comportamento dos estudantes. Sabemos também que, sobretudo nas áreas urbanas, os estudantes negros e latinos que frequentam as escolas católicas mostram resultados mais altos, taxas de graduação mais altas e inscrições em faculdades maiores que aqueles que frequentam as escolas públicas próximas. 

São três os juízos-chave que são oferecidos pelos autores da pesquisa: 

  1. Se as outras escolas “assumissem seriamente a autodisciplina como fazem as escolas católicas, não deveriam gastar tanto tempo, energia e capital político penalizando os estudantes” por maus comportamentos;
  2.  “Supondo que estes resultados reflitam um “efeito Escolas Católicas”,   outras escolas poderiam considerar seja os métodos explícitos que os implícitos para replicá-los”;
  3. Não subestimar o poder da religião em influenciar positivamente o comportamento de uma criança”. A religião não é o único modo para favorecer a autodisciplina, mas é eficaz em comparação à maior parte das alternativas na canalização da energia juvenil em autocontrole produtivo.
Mesmo os autores não oferecendo fáceis prescrições, conclui o WSJ, dizem que é uma “tragédia para a nação” que tantas escolas católicas continuem a fechar quando são mais necessárias. As suas lições merecem de ser conservadas.


Fonte:

Matéria do Wall Street Journal:

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